Quem sou eu

Santa Cruz do Sul, Rio Grande do Sul, Brazil
Músico, filósofo, pai, poeta, louco, sonhador e realista...

domingo, 12 de abril de 2009

O Sexo como ele é

Há algum tempo que eu já venho pensando a respeito desse assuntotão importante, e tão pouco discutido. Tento aqui expor as minhas idéias e experiências, e comentá-las para que outras pessoas que procurem esclarecer-se possam encontrar uma direção, ou um caminho.
Tudo começou quando eu me questionei, sincera e profundamente a respeito da natureza do sexo, suas causas e efeitos, tanto materiais como imateriais. Motivo todos sabem: é uma fonte de prazer maravilhosa; mas o ponto onde quero chegar é: Porque o sexo é tão bom? Não acho que sei essa resposta, mas a minha experiência me permite ousar que um dia, talvez , saberei, e que , agora, posso apenas traçar algumas coordenadas rumo à compreensão do porquê esse assunto, que para muitos é um tabu, pode ser importante , se discutido com respeito e seriedade.
Tento, ao levantar este tema, fazer com que as pessoas não mais banalizem o sexo, podendo assim, ter uma vida sexual muito mais sadia e feliz.
Inconscientemente o sexo faz parte de um conjunto de regras instintivas que é encarado como "necessidade fisiológica", podendo , até mesmo, chegar ao ponto de se tornar um vício. Qualquer coisa , em demasia, desequilibra nosso ser, e isso gera uma vida sexual egoísta e sem amor. Todo esse romantismo presente até hoje em nossa sociedade torna as pessoas dependentes desse "medo instintivo de não procriar a espécie" mascarado de razão para viver, através de rituais e condutas Platônicas que antecedem o ato sexual em si; fazendo muitos se tornarem escravos do sexo, ou seja, fazemos sexo para viver? ou vivemos para fazer sexo? Muitas pessoas tem uma vacuidade tão grande em seu ser que acham que o sexo é a única razão de se viver, e a única maneira de se sentir prazer...
Não faz sentido usar o sexo como uma fuga, pois é através do sexo praticado com consciência que podemos atingir o equilíbrio interior e a paz verdadeira. E isso é somente o início da história, pois o sexo, além de ser um "medo instintivo de não procriar a espécie", é , também, uma realidade transcendental, que permite acessarmos realidades espirituais mais elevadas, vencendo, assim, a banalidade e a futilidade com que a sociedade trata o sexo hoje.

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